sábado, 21 de novembro de 2009

MIX NEWS - MUNAGRA - MUSEU DE GRAVURAS DE LÍBANO CALIL


MIX NEWS
Dá para imaginar que em Arujá se encontra um
acervo de gravuras de importância mundial?
Munagra (Museu Nacional de Gravura), é o
empreendimento sonhado pelo artista Líbano
Montesanti Calil Atalhah, que em seu sítio na zona
rural do Município guarda uma coleção de gravuras
de importância histórica nacional e internacional.
Ao longo de mais de três décadas ele vem coleci-
onando obras belíssimas inclusive mapas antigos ori-
ginais, gravuras impressas com chapas de madeira e
metal entre os séculos XVI e XIX. Curioso é o mapa
das Américas feito em 1720 pelo alemão Johannes
Baptista Hamann. A América Central não aparece: Sul
e Norte ligam-se diretamente.
O artista idealiza um museu vivo para abrigar o
acervo, ou seja, um museu com infra-estrutura tais
como: Cinema, ônibus para transportar alunos de es-
colas e restaurante.
Para isso o ideal seria o Poder Público ou inicia-
tiva privada entrar com as instalações, o que certa-
mente traria projeção internacional para a cidade.
Sua coleção é imensa e conta com peças dificil-
mente encontradas até em antiquários europeus.
Mas esse acervo tão importante corre o risco de
desaparecer de uma hora para outra, devido a um sú-
bito incêndio ou mesmo assalto. O acervo não tem se-
quer seguro e nem espaço suficiente para que as obras
sejam devidamente arquivadas.
Constatando esse perigo e, sobretudo, preocupa-
do com a preservação da memória brasileira, que a
cada dia passa para as mãos de estrangeiros (os maio-
res compradores). Líbano foi amadurecendo a idéia de
transformar tudo isso em um museu.
Líbano começou cedo a lidar com livros antigos
no sebo de seu pai. Depois que começou a cursar artes
plásticas, especializando-se em gravuras, passou a se
interessar mais de perto pelo assunto e foi, comprando
tantas abras quanto. possível.
Um acervo de boa qualidade e grande, Líbano. já
conseguiu. Agora é transformar tudo isso. num museu
a partir de verbas públicas ou privadas.
Somente assim num espaço melhor e em melho-
res condições de luta contra fungos, umidade, sol e
fumaça, essas obras poderiam ser retidas no Brasil e
mostradas em molduras adequadas.
Ele ,seria aberto à visitação pública, teria convê-
nios com escolas e indústrias e Líbano seria transfor-
mado em guardião dessa coleção que não tem condi-
ções de se manter tão escondida.

Nas fotos vemos:
 Sandra Helena Barbosa de Andrade,
Líbano Calil Atallah,
Tarsila Atallah e a esposa do colecionador,
Andrea Cruz.
Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse de Dürer, século XVI e as Ânforas de Piranesi do
 século XVIII.

ABRAÇO ESPECIAL AO EVANDRO DAMACENO, EDITOR DESTE JORNAL

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