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Dá para imaginar que em Arujá se
encontra um
acervo de gravuras de importância
mundial?
Munagra (Museu Nacional de Gravura), é
o
empreendimento sonhado pelo artista
Líbano
Montesanti Calil Atalhah, que em seu
sítio na zona
rural do Município guarda uma coleção
de gravuras
de importância histórica nacional e
internacional.
Ao longo de mais de três décadas ele
vem coleci-
onando obras belíssimas inclusive
mapas antigos ori-
ginais, gravuras impressas com chapas
de madeira e
metal entre os séculos XVI e XIX.
Curioso é o mapa
das Américas feito em 1720 pelo alemão
Johannes
Baptista Hamann. A América Central não
aparece: Sul
e Norte ligam-se diretamente.
O artista idealiza um museu vivo para
abrigar o
acervo, ou seja, um museu com
infra-estrutura tais
como: Cinema, ônibus para transportar
alunos de es-
colas e restaurante.
Para isso o ideal seria o Poder
Público ou inicia-
tiva privada entrar com as
instalações, o que certa-
mente traria projeção internacional
para a cidade.
Sua coleção é imensa e conta com peças
dificil-
mente encontradas até em antiquários
europeus.
Mas esse acervo tão importante corre o
risco de
desaparecer de uma hora para outra,
devido a um sú-
bito incêndio ou mesmo assalto. O
acervo não tem se-
quer seguro e nem espaço suficiente
para que as obras
sejam devidamente arquivadas.
Constatando esse perigo e, sobretudo,
preocupa-
do com a preservação da memória
brasileira, que a
cada dia passa para as mãos de
estrangeiros (os maio-
res compradores). Líbano foi
amadurecendo a idéia de
transformar tudo isso em um museu.
Líbano começou cedo a lidar com livros
antigos
no sebo de seu pai. Depois que começou
a cursar artes
plásticas, especializando-se em
gravuras, passou a se
interessar mais de perto pelo assunto
e foi, comprando
tantas abras quanto. possível.
Um acervo de boa qualidade e grande,
Líbano. já
conseguiu. Agora é transformar tudo
isso. num museu
a partir de verbas públicas ou
privadas.
Somente assim num espaço melhor e em
melho-
res condições de luta contra fungos,
umidade, sol e
fumaça, essas obras poderiam ser
retidas no Brasil e
mostradas em molduras adequadas.
Ele ,seria aberto à visitação pública,
teria convê-
nios com escolas e indústrias e Líbano
seria transfor-
mado em guardião dessa coleção que não
tem condi-
ções de se manter tão escondida.
Nas fotos vemos:
Sandra Helena Barbosa de Andrade,
Líbano Calil Atallah,
Tarsila Atallah e a esposa do colecionador,
Andrea Cruz.
Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse de Dürer, século XVI e as Ânforas de Piranesi do
século XVIII.
ABRAÇO ESPECIAL AO EVANDRO DAMACENO, EDITOR DESTE JORNAL
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Líbano Montesanti Calil Atallah
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Líbano Montesanti Calil Atallah
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